sábado, 11 de dezembro de 2010

A fé não costuma falhar! por Graça Margarete S. Tessarioli

Nessa época do ano é comum as pessoas desejarem "Feliz Natal e um próspero Ano Novo", o que é muito bom! Porém, elas desejam com fé? Quem recebe estes votos, deseja ser próspero de verdade? Será que temos fé, o suficiente, para atingir a tal prosperidade? Apenas desejar não basta! Segundo Santo Agostinho, "a fé é tão necessária para a vida como a raiz é para a árvore".

Há três aspectos fundamentais que influenciam o nosso desenvolvimento: o biológico, o psicológico e o social. É possível que algumas pessoas não saibam como prosperar. Independentemente da análise que se faça, é na família que se inicia a construção das expectativas sobre os filhos. Assim, dizer que um é preguiçoso e o outro é inteligente é o mesmo que traçar os roteiros que serão incorporados e vivenciados por estes filhos. Podemos efetivamente assumir o roteiro que nos foi imposto ou simplesmente rejeitá-lo, mas em ambos os casos a busca pelo sucesso ou aceitação do fracasso é interna, como agimos diante das cobranças do mundo externo é um aprendizado que construímos dentro nós.

Aprendemos a ter fé em coisas ou em pessoas. Isto nos ajuda a caminhar e esperar por dias melhores, fato que alimenta ainda mais a esperança. Porém, aprender a ter fé, principalmente em si mesmo, é um exercício constante. A autoconfiança também é aprendida. Quando encontramos pessoas que nos enchem de esperança e nos mostram versões positivas de nós mesmos, esta autoconfiança, esta fé em si mesmo surge com força dentro de nós.

Um exemplo desta autoconfiança aprendida é a história real que virou filme. Em “Dois filhos de Francisco”, o pai, Francisco Camargo, alimentou a força interior de dois de seus filhos a se tornarem uma das duplas sertanejas de maior sucesso da história música brasileira, Zezé Di Camargo & Luciano, mesmo convivendo e enfrentando todas as adversidades do mundo, eles conseguiram chegar onde chegaram.

Neste sentido, ter confiança e acreditar em si mesmo é fundamental em todos os âmbitos da vida, mesmo diante das adversidades é necessário ter fé nas nossas convicções. Ter nossas próprias convicções faz toda a diferença nestas horas. O empenho é sempre maior. O outro ajuda nestas horas, mas tudo passa pelo mundo interno, lembra? Devemos ter objetivos claros e desenvolver estratégias para alcançarmos com êxito os nossos ideais.

Assim, progredir, viver na prosperidade, é uma busca constante que muitas vezes dura uma vida inteira, pois o fato de imaginarmos que todos podem obter o sucesso não é real, não basta apenas trabalhar com afinco, pois não é condição suficiente para a prosperidade, não é só materialmente que se é próspero. Em qualquer empreitada há altos e baixos, ou seja, vitórias e fracassos. O que não podemos é desistir dos nossos ideais, pois é isto que nos torna vivos.

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