quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!"

O Programa "Affair com vocêna cobertura da 15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que teve como tema "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!", questionando as posições conservadoras e a oposição política frente às principais conquistas no campo do Direito Civil da população LGBT, em especial, os dez anos da Lei 10.948 que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão de orientação sexual norteando todas as ações desenvolvidas com vistas à aprovação do PLC 122/06, que criminaliza a discriminação motivada unicamente pela orientação sexual ou pela identidade de gênero.



sábado, 25 de junho de 2011

Você é dependente de amor?

Da mesma maneira que o organismo de um dependente químico se desequilibra quando falta a droga, o dependente afetivo entra em colapso quando é afastado da pessoa que "ama".

Paulo G. P. Tessarioli, psicólogo e especialista em sexualidade, é entrevistado por Denise Mello, repórter da revista Viva Saúde, da Editora Escala, para abordar um assunto pouco discutido na mídia, a dependência afetiva. Pode parecer estranho, mas é possível afirmar que algumas pessoas vivem a experiência amorosa com dor, sofrimento e em muitos casos podem matar ou morrer em nome do amor.

A carência afetiva profunda muitas vezes é desencadeada por fatores que acontecem ao longo da vida. "Nesse caso, não se trata de uma doença ligada ao código genético. A dependência amorosa é aprendida. Filhos adotivos, por exemplo, podem desenvolver a codependência quando convivem com ela nas famílias em que os adotaram", esclarece Paulo Tessarioli.

O especialista explica que a pessoa nasce dependente de seus pais, mas com o passar dos anos isso tende a mudar. O ser humano cresce, desenvolve a autoestima, a autoconfiança e, a partir daí, passa a estabelecer relações que não comprometam a sua individualidade. Porém, com o codependente esse processo é bem diferente. As pessoas que sofrem desse transtorno estabelecem relações problemáticas em que a base é o apego exagerado e imaturidade emocional em lidar com pessoas. "Quem vive a dependência de afeto nunca está satisfeito com as manifestações de carinho e atenção recebidas", alerta o psicólogo.


"Dependência de afeto", "dependência afetiva", "dependência amorosa", "codependência", "amar demais", são todos sinônimos que tentam dar conta desse fenômeno que muitas vezes nos assusta, que não encontra uma explicação racional, que não é privilégio de uma classe social ou está ligado a determinado nível de escolaridade. O caso mais fresco nas mentes de muitas pessoas e que ao mesmo tempo gera muita indignação é o do réu confesso Pimenta Neves.


Assim como o único caminho para a cura da dependência química é reconhecer a própria limitação diante da droga, para o dependente de afeto também é essencial ter a consciência de que sofre de um transtorno emocional grave e que precisa ser tratado. Segundo Tessarioli, relações de codependência geralmente terminam em três C's - Clínica, Cadeia ou Cemitério, acompanhe:

  • Clínica - antes que acabe de uma vez, a relação sinaliza a necessidade de ajuda profissional - médica e psicológica - pois os prejuízos são evidentes. Assim como em toda e qualquer dependência, há prejuízos físicos e emocionais na dependência afetiva, por exemplo, a obesidade e o abuso de substâncias químicas como álcool e drogas (as comorbidades mais comuns) e o humor deprimido cronificado, muitas vezes automedicado;
  • Cadeia - em muitos casos, a falta de limites é a tônica da relação e o desrespeito entre os parceiros é vivido cotidianamente, chegando em muitos casos às vias de fato, como nos casos de agressões físicas que comprometem a integridade da vítima, ou em casos extremos, na morte da companheira (o), a exemplo do que acontece nos crimes passionais;
  • Cemitério - fim da linha. A morte do dependente de afeto pode ser dar lentamente, como acontece em outros tipos de dependência e nos casos mais graves, caso nada seja feito e a intensidade da codependência aumente, o suicídio pode ser a saída encontrada pela pessoa que sofre quando ama.
O especialista orienta que parceiros(as) de pessoas com esse tipo de transtorno devem ser firmes, não alimentando atitudes doentias que sufocam a relação. "Há casos em que o esposo é muito ciumento - o mesmo que controlador - e a esposa, como forma de querer tranquilizá-lo, compartilha tudo com ele, até mesmo, a senha de seu e-mail particular. Situações como esta podem, ao invés de ajudá-lo, retroalimentar a sua dependência afetiva, prejudicando-o ainda mais", exemplifica.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fé, é isso mesmo! Confira, pois irá te surpreender!

Fé não se discute, é o que diz o senso comum. Porém, uma discussão sobre o assunto pode ser muito saudável, principalmente se for conduzida por quem preza pela autenticidade. O Programa "Affair com você" recebe o Dr. James Alison, teólogo católico, sacerdote e escritor.

Segundo Alison, "mais do que um problema com a Sexualidade, a Religião tem problema com o discurso". O autor do livro "Fé Além do Ressentimento: Fragmentos Católicos em Voz Gay", da editora "É Realizações", acredita que a grande tarefa do futuro é aprender a falar honesta e respeitosamente a partir do que a gente é e daquilo que a gente faz, sem mentir e sem que isso fira os outros.

Doutor em teologia, James Alison afirma que a noção de pecado é muito importante. "Pecado é aquilo que pode ser perdoado. Perdão é aquilo que nos permite entender o pecado". O sacerdote defende a ideia de que o pecado é uma parte importante da nossa autocompreensão, porque se antes eu tinha uma visão demasiada pequena sobre determinado problema, com o perdão descubro que posso mudar e entender algo que pode ser muito maior do que imaginava.

Assista ao Programa na íntegra clicando no vídeo abaixo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Marcha das Vadias surpreende e dá lições de cidadania!

No mês passado, segundo a BBC Brasil, um policial canadense, durante uma palestra sobre segurança na Escola de Direito Osgode Hall, em Toronto, Canadá, disse aos estudantes que lá estavam: "Vocês sabem, eu acho que nós estamos fazendo rodeios aqui. Disseram-me que eu não deveria dizer isso, mas as mulheres devem evitar se vestir como vagabundas, para não ser tornarem vítimas (de ataques)".

As estudantes resolveram protestar contra essa declaração e a partir daí surgiu a primeira marcha, reunindo cerca de três mil pessoas em Toronto. Por meio das redes sociais, jovens de diversos países saíram às ruas com faixas e roupas provocativas, buscando se apropriar da expressão pejorativa slut (vagabunda) para protestar contra a responsabilização da mulher pela violência sexista.

O apresentador e consultor do Programa "Affair com você", Paulo G. P. Tessarioli, especialista em sexualidade, registrou imagens do evento e percebeu que "muitas pessoas não compreendiam porque o movimento estava sendo chamado de 'Marcha das Vadias', pois não tiveram acesso as informações que deram origem ao evento e a grande mídia, mais uma vez, pegou carona no sensacionalismo e chegou a afirmar que haviam 'mulheres com pouca roupa' na Av. Paulista". Confira o vídeo abaixo e tire suas conclusões.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Como arrumar um namorado?

Mais um dia 12 de junho chegou e você continua soltinha na pista? Vivian Ortiz, do Guia da Semana, entrevistou o apresentador e consultor do Programa "Affair com você", Paulo G. P. Tessarioli, para saber porque essa data é um problema para algumas mulheres.


Segundo Tessarioli, a procura por um parceiro é sempre muito importante para a maioria das mulheres. "Percebo que, mesmo com todas as conquistas, elas continuam entrando em parafuso quando chegam perto dos 30 anos e ainda não conseguiram um parceiro. Do mesmo jeito que as avós ficavam", comenta o especialista.