O desenvolvimento sexual saudável de homens e mulheres envolve práticas e desejos relacionados à satisfação, à afetividade e à saúde. Porém, para os jovens se traduz num universo de experimentações e descobertas, aliadas aos hormônios que estão em plena produção e atividade.
A mesma curiosidade que motiva a criança, desde pequena, a conhecer o mundo e a si mesma, na adolescência possibilita ao jovem conhecer o outro, seus pares, pessoas que estão no mesmo barco e por esta razão, há um distanciamento das figuras de autoridade, representadas pelos pais ou responsáveis e os educadores.
É por meio deste convívio que os jovens descobrem seus prazeres, suas tendências, seus gostos e seus limites. Esse distanciamento das figuras de autoridade, quando ocorre, é normal e até esperado, uma vez que é por meio desse distanciamento que o jovem passa a construir sua intimidade, sua vida íntima e por isso mesmo, estar por perto é saudável, estar ao lado, estabelecer uma relação de parceria é importante neste momento.
Jovens são carentes de orientação e não de informação. A sexualidade dos jovens é motivada pela curiosidade, mas não (só) de conhecimento e sim de posicionamento. Para muitos jovens, a família e a escola não estão preparadas para orientá-los adequadamente, pois o diálogo não considera o desejo e nem o prazer, os discursos (ou melhor, os monólogos: palestras, aulas sobre reprodução humana e DST/AIDS) sempre permeiam a saúde física.
A preocupação com a saúde física é muito importante, sem dúvida que é, até porque o exercício da sexualidade depende de um corpo saudável e principalmente do autocuidado. Porém, preocupados com a saúde física, muitos pais e educadores utilizam um discurso que evidencia o medo, as conseqüências, tudo aquilo que pode acontecer no sentido apenas negativo, caso a saúde física não seja priorizada.
A preocupação com a saúde física é muito importante, sem dúvida que é, até porque o exercício da sexualidade depende de um corpo saudável e principalmente do autocuidado. Porém, preocupados com a saúde física, muitos pais e educadores utilizam um discurso que evidencia o medo, as conseqüências, tudo aquilo que pode acontecer no sentido apenas negativo, caso a saúde física não seja priorizada.
Educados pelo “medo”, muitos jovens buscam respostas em outras fontes não confiáveis, principalmente a Internet. O resultado é a falta de orientação adequada que acaba por gerar problemas futuros. Mesmo com toda essa “liberdade” que temos para falar do assunto, percebemos que a vivência da sexualidade entre os jovens se apresenta de forma distorcida.
Em todas as fases da vida é possível fazer escolhas. Nosso posicionamento diante do mundo é reflexo de nossas escolhas e para fazermos escolhas que nos sejam favoráveis, precisamos de orientação adequada às nossas demandas. É hora de acordar e orientar os jovens para o desenvolvimento sexual saudável que inclua desejo & prazer!
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