"A gente se vê no Teatro" é uma frase bem conhecida, você inclusive já deve ter ouvido ou lido por aí. Sem dúvida nenhuma, "Gaiola das Loucas" é um belíssimo espetáculo! O Teatro Bradesco apresenta a peça, com a casa sempre cheia e todos aplaudem muito, inclusive cenas de carinho e beijo na boca entre atores homens, isto mesmo, beijo na boca entre dois homens é uma cena que se repete muitas vezes, mas no teatro pode, não é mesmo? Principalmente quando os atores são, nada mais, nada menos, que dois nomes de grande peso da dramaturgia brasileira: Miguel Falabella e Diogo Vilela.
O espetáculo é uma versão brasileira da peça La Cage aux Folles, que foi apresentada em 1983 na Broadway, foi tema de filme em 1996 e podemos com muita propriedade afirmar: o texto parece que saiu do forno agora! Georges, interpretado por Falabella é o dono da Gaiola das Loucas, um luxuoso cabaré que tem Zazá, interpretada por Vilela, como estrela. Fora do palco, Zazá é Albin, companheiro de Georges há 20 anos e que ajudou a criar seu filho Jean Michel, interpretado por Davi Guilherme. Por ironia do destino, Jean Michel vai se casar com a filha de um político homofóbico.
É uma comédia, mas com momentos de muita emoção, tratando a temática da homossexualidade e também da homofobia com muito bom humor e sensibilidade, arrancando aplausos e suspiros da platéia, muito apropriado por sinal, num momento em que atos homofóbicos ganham cada vez mais visibilidade na mídia. Segundo Irineu Ramos, autor do livro "A TV no Armário", a violência contra homossexuais sempre existiu e "agora, as pessoas estão tendo coragem de denunciar", constata o consultor do quadro "Sexualidade é Notícia", do Programa "Affair com Você".
O espetáculo é uma versão brasileira da peça La Cage aux Folles, que foi apresentada em 1983 na Broadway, foi tema de filme em 1996 e podemos com muita propriedade afirmar: o texto parece que saiu do forno agora! Georges, interpretado por Falabella é o dono da Gaiola das Loucas, um luxuoso cabaré que tem Zazá, interpretada por Vilela, como estrela. Fora do palco, Zazá é Albin, companheiro de Georges há 20 anos e que ajudou a criar seu filho Jean Michel, interpretado por Davi Guilherme. Por ironia do destino, Jean Michel vai se casar com a filha de um político homofóbico.
É uma comédia, mas com momentos de muita emoção, tratando a temática da homossexualidade e também da homofobia com muito bom humor e sensibilidade, arrancando aplausos e suspiros da platéia, muito apropriado por sinal, num momento em que atos homofóbicos ganham cada vez mais visibilidade na mídia. Segundo Irineu Ramos, autor do livro "A TV no Armário", a violência contra homossexuais sempre existiu e "agora, as pessoas estão tendo coragem de denunciar", constata o consultor do quadro "Sexualidade é Notícia", do Programa "Affair com Você".
Já mencionamos aqui anteriormente, "a arte imita a vida" e a polêmica do momento é o "kit combate à homofobia", que será distribuído nas escolas públicas a partir de 2011. Você pensa que "Gaiola das Loucas" é só uma peça de Teatro? Em 14 de dezembro, o Portal IG publicou o seguinte: "Vídeo que trata de homofobia a adolescentes gera ira de deputado". Abaixo, postamos o vídeo em que mostra a ira de tal deputado, discursando na Câmara dos Deputados e salientamos alguns trechos do seu discurso sobre este kit: "é um estímulo ao homossexualismo, um incentivo à promiscuidade" e mais, "essa história de homofobia é uma história de cobertura para aliciar a garotada, especialmente o que eles (se referindo ao movimento LGBT) acham que tem tendências homossexuais".
A expressão da homofobia também pode vir em forma de discurso! É um absurdo perceber onde chegamos com a ignorância, pois creditamos estas ações à falta de conhecimento sobre o assunto e também a uma posição reativa, inadequada a quem ostenta um título público.
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