domingo, 31 de julho de 2011

Casar ou comprar uma bicicleta?

O relacionamento inevitavelmente te encaminhou para a hora de dizer SIM e você ainda não se sente preparado? O repórter Leonardo Filomeno do Guia da Semana entrevista o psicoterapeuta sexual e de casais Paulo G. P. Tessarioli que afirma, logo no início, "não existe bônus sem ônus".


Recorrendo à história das relações afetivas, o especialista comenta que "antigamente as pessoas ficavam juntas por obrigação, hoje elas ficam juntas porque querem ficar juntas". Nesse sentido, um dos grandes desafios para aqueles que desejam casar é conviver num mundo de possibilidades. Tessarioli exemplifica que "a única coisa que o homem solteiro pode fazer que o casado não é ter o trânsito livre no campo da sexualidade. Mas até isso alguns casais modernos resolveram, frequentando casas de suingue, onde os dois se permitem explorar essa área em comum acordo".


sábado, 16 de julho de 2011

Produtos eróticos funcionam? O que diz o especialista?


O Brasil está entre os dez maiores consumidores de produtos eróticos do mundo, mas como saber se realmente funcionam? Para responder essa pergunta, a repórter Daniella Borges, do Correio Brasiliense, entrevista Paulo G. P. Tessarioli, psicólogo e especialista em sexualidade. Confira!
  
Em entrevista à Revista do Correio Brasiliense, Tessarioli recomenda o uso de produtos eróticos, mas com reservas. 


Correio Brasiliense: Os produtos eróticos influenciam a relação a dois?
Paulo G. P. Tessarioli: Primeiro, vamos compreender para que serve o produto erótico. É um recurso que possibilita o acesso ao corpo de uma forma diferente. Sem o produto erótico esse acesso ao corpo também ocorre, mas com seu uso, a resposta sexual é diferente, com sensações diferentes ou resultados diferentes.


Correio Brasiliense: Mas se pode classificar esse resultado como melhor ou pior?
Paulo G. P Tessarioli: Não é uma questão de comparação. Veja o caso do vibrador? O que ele faz? Em vez de friccionar o clitóris, vibra em cima do clitóris. A ação de vibrar ou de friccionar em tese produz o mesmo resultado, a excitação — se a mulher não tiver nenhuma dificuldade emocional para chegar ao orgasmo. Mas não dá para comparar uma masturbação feita com a mão àquela feita com o vibrador. Não dá para classificar em bom, ruim, melhor ou pior.


Correio Brasiliense: Então, depende do momento?
Paulo G. P. Tesssarioli: Depende do momento, da intenção, da ocasião. Por isso, o termo “diferente”. Mas veja, se o vibrador fosse tão bom assim, quando a mulher o descobrisse não largaria mais. As mulheres que atualmente têm vibrador, e são muitas, não abrem mão da masturbação manual por elas mesmas ou pelos parceiros. É um mito achar que produto erótico pode substituir uma pessoa ou uma prática sexual.


Correio Brasiliense: Qual é a maior utilidade de um produto erótico?
Paulo G. P. Tessarioli: O produto erótico estimula o desenvolvimento sexual de homens e mulheres, na descoberta de sensações corporais que não eram conhecidas na sua profundidade e na sua intensidade. Pode ser que, por meio do produto, a pessoa ganhe uma consciência corporal que antes não tinha.


Correio Brasiliense: Então, há uma mudança na perspectiva sexual?
Paulo G. P. Tessarioli: Sim, essa mudança foi impulsionada pelo público feminino, que passou a demonstrar mais interesse pelos produtos eróticos. As mulheres se interessam por beleza, cheiros, aromas, em produtos que possam ser aplicados no corpo. Desde a mais simples à mais aristocrata. A indústria também passou a dar um enfoque diferente ao produto. Atualmente, nas sexshops ou nas boutiques sensuais você não vê mais aquelas gôndolas gigantescas em destaque, com próteses penianas, algemas e chicotes.


Correio Brasiliense: O senhor aconselha o uso de produtos eróticos?
Paulo G. P. Tessarioli: De uma forma muito objetiva, sim, mas com reservas. Sim, mas com consciência. Se o produto erótico é conhecido, se foi escolhido para um determinado objetivo, aí tudo bem. Agora, se a vida sexual já não está boa, a aquisição de um produto erótico pode ser frustrante. É preciso ter clareza: “Para que você quer isso? Qual resultado você espera disso?”. Ou seja, depende do uso e da expectativa que você tem com o uso. Muitas pessoas compram o produto erótico por curiosidade e aí, num curto espaço de tempo, esse produto é deixado de lado. Pouca informação aliada ao elevado nível de expectativa é resultado de uma única aquisição. Não adianta nada ser apenas consumidor!


Clique aqui e leia na íntegra a matéria do Correio Brasiliense

sábado, 9 de julho de 2011

Sadomasoquismo

A 13ª edição do MotelCast está pra lá de quente e fala de um assunto ousado: sadomasoquismo.

Mistress Bela, proprietária do Clube Dommina – o único clube sadomasoquista da América Latina e um dos 10 melhores do mundo – e a praticante Yar, falam sobre as principais técnicas e fetiches desse universo.

Paulo G. P. Tessarioli, colunista do Guia de Motéis, participa dessa edição do MotelCast e sinaliza que "a curiosidade sempre atrai muitas pessoas quando o assunto é sexualidade. Entrar em qualquer tipo de assunto por curiosidade é uma coisa. Entrar em qualquer tipo de assunto com conhecimento é outra coisa".

Os anfitriões Beto, Amanda e Pica Pau tiram suas dúvidas e o Rodolfo confessa ter vivido uma experiência sadomasoquista.

Clique aqui para ouvir esse MotelCast. Divirta-se e tenha acesso a informação de qualidade e orientação responsável

Clique aqui para acessar a Coluna Sexualidade do Guia de Motéis

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Você conhece a sua sombra?

Todos buscamos um relacionamento. O problema, muitas vezes, é que não dá para confiar totalmente, pois não sabemos ao certo quem é outro! A impressão é de que o outro tem um lado sombrio. E você, conhece a sua sombra? A nossa convidada, Psic. Renata Antonelli, apresentadora do Programa "Web Divã" da allTV, nos ajuda a responder essa e outras questões, confira!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Afinal, o que querem os homens?

Desvendar os mistérios da mente masculina, principalmente no que se refere ao que "eles" pensam quando o assunto é relacionamento, tem sido motivo para justificar a venda de muitos livros sobre o assunto.
O repórter Ricardo Donisete entrevista o psicólogo Paulo G. P. Tessarioli, especialista em sexualidade, para saber em que medida esses livros são úteis no cotidiano dos relacionamentos.
O recente lançamento de três livros de autores estrangeiros aqui no Brasil reativa o interesse pelo assunto e promete aguçar a curiosidade das mulheres. Porém, como já é de costume, a conclusão que se chega ao final dos três livros é a mesma: "homem é tudo igual".
Nesse sentido, Tessarioli recomenda cautela. “Esse tipo de livro faz até algum sentido quando se discute o início do namoro, a paquera, mas é incapaz de prever o dinamismo de uma relação. Somos pessoas diferentes, com bagagens e questões diferentes a cada novo dia”, analisa.
O especialista em sexualidade, que também atende a muitos casos em que as queixas são de relacionamento, afirma que as referências superficiais são ferramentas ineficientes para entender o outro. Pode até ser divertido, mas não deve ser encarado como verdade absoluta.